AULA DE CIÊNCIAS
Nas aulas de Ciências do Prof. Marcelino, os alunos aprenderam a higienizar corretamente as mãos, como medida de prevenção ao coronavírus (COVID-19), gripes e resfriados.
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segunda-feira, 16 de março de 2020
FIQUEM ATENTOS!!!
TODO CUIDADO é pouco
CORONAVÍRUS
CID10:
CID10:
Os coronavírus (CoV) são uma grande família viral, conhecidos desde meados dos anos 1960, que causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais. Geralmente, infecções por coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderada, semelhantes a um resfriado comum. A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem. Os coronavírus comuns que infectam humanos são alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
Alguns coronavírus podem causar síndromes respiratórias graves, como a síndrome respiratória aguda grave que ficou conhecida pela sigla SARS da síndrome em inglês “Severe Acute Respiratory Syndrome”. SARS é causada pelo coronavírus associado à SARS (SARS-CoV), sendo os primeiros relatos na China em 2002. O SARS-CoV se disseminou rapidamente para mais de doze países na América do Norte, América do Sul, Europa e Asia, infectando mais de 8.000 pessoas e causando entorno de 800 mortes, antes da epidemia global de SARS ser controlada em 2003. Desde 2004, nenhum caso de SARS tem sido relatado mundialmente.
Em 2012, foi isolado outro novo coronavírus, distinto daquele que causou a SARS no começo da década passada. Esse novo coronavírus era desconhecido como agente de doença humana até sua identificação, inicialmente na Arábia Saudita e, posteriormente, em outros países do Oriente Médio, na Europa e na África. Todos os casos identificados fora da Península Arábica tinham histórico de viagem ou contato recente com viajantes procedentes de países do Oriente Médio – Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes e Jordânia.
Pela localização dos casos, a doença passou a ser designada como síndrome respiratória do Oriente Médio, cuja sigla é MERS, do inglês “Middle East Respiratory Syndrome” e o novo vírus nomeado coronavírus associado à MERS (MERS-CoV).
Manifestações Clínicas
Os coronavírus humanos comuns causam infecções respiratórias brandas a moderadas de curta duração. Os sintomas podem envolver coriza, tosse, dor de garganta e febre. Esses vírus algumas vezes podem causar infecção das vias respiratórias inferiores, como pneumonia. Esse quadro é mais comum em pessoas com doenças cardiopulmonares, com sistema imunológico comprometido ou em idosos.
O MERS-CoV, assim como o SARS-CoV, causam infecções graves. Para maiores informações sobre as manifestações clínicas do MERS-CoV, acesse a página sobre MERS-CoV.
Período de incubação
De 2 a 14 dias
Período de Transmissibilidade
De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecido para o SARS-CoV e o MERS-CoV. Durante o período de incubação e casos assintomáticos não são contagiosos.
Transmissão inter-humana
Todos os coronavírus são transmitidos de pessoa a pessoa, incluindo os SARS-CoV, porém sem transmissão sustentada. Com relação ao MERS-CoV, existem a OMS considera que há atualmente evidência bem documentada de transmissão de pessoa a pessoa, porém sem evidencias de que ocorra transmissão sustentada.
Modo de Transmissão
De uma forma geral, a principal forma de transmissão dos coronavírus se dá por contato próximo* de pessoa a pessoa.
* Definição de contato próximo: Qualquer pessoa que cuidou do paciente, incluindo profissionais de saúde ou membro da família; que tenha tido contato físico com o paciente; tenha permanecido no mesmo local que o paciente doente (ex.: morado junto ou visitado).
Fonte de infecção
A maioria dos coronavírus geralmente infectam apenas uma espécie animal ou, pelo menos um pequeno número de espécies proximamente relacionadas. Porém, alguns coronavírus, como o SARS-CoV podem infectar pessoas e animais. O reservatório animal para o SARS-CoV é incerto, mas parece estar relacionado com morcegos. Também existe a probabilidade de haver um reservatório animal para o MERS-CoV que foi isolado de camelos e de morcegos.
A maioria dos coronavírus geralmente infectam apenas uma espécie animal ou, pelo menos um pequeno número de espécies proximamente relacionadas. Porém, alguns coronavírus, como o SARS-CoV podem infectar pessoas e animais. O reservatório animal para o SARS-CoV é incerto, mas parece estar relacionado com morcegos. Também existe a probabilidade de haver um reservatório animal para o MERS-CoV que foi isolado de camelos e de morcegos.
quarta-feira, 4 de março de 2020
Por que 8 de março é o Dia Internacional da Mulher?
O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos
Estados Unidos
As histórias que remetem à criação
do Dia Internacional da Mulher alimentam o
imaginário de que a data teria surgido a partir de um incêndio em uma fábrica
têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram
carbonizadas. Sem dúvida, o incidente ocorrido em 25 de março daquele ano
marcou a trajetória das lutas feministas ao longo do século 20, mas os eventos
que levaram à criação da data são bem anteriores a este acontecimento.
Desde o final do século 19,
organizações femininas oriundas de movimentos operários protestavam em vários
países da Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalho de
aproximadamente 15 horas diárias e os salários medíocres introduzidos pela
Revolução Industrial levaram as mulheres a greves para reivindicar melhores
condições de trabalho e o fim do trabalho infantil, comum nas fábricas durante
o período.
O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos
Estados Unidos, quando cerca de 1500 mulheres aderiram a uma manifestação em
prol da igualdade econômica e política no país. No ano seguinte, o Partido
Socialista dos EUA oficializou a data como sendo 28 de fevereiro, com um
protesto que reuniu mais de 3 mil pessoas no centro de Nova York e culminou, em
novembro de 1909, em uma longa greve têxtil que fechou quase 500 fábricas
americanas.
Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas na Dinamarca, uma resolução para a criação de uma data anual para a celebração dos direitos da mulher foi aprovada por mais de cem representantes de 17 países. O objetivo era honrar as lutas femininas e, assim, obter suporte para instituir o sufrágio universal em diversas nações.
Com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) eclodiram ainda mais protestos em todo o mundo. Mas foi em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no calendário Juliano, adotado pela Rússia até então), quando aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na guerra - em um protesto conhecido como "Pão e Paz" - que a data consagrou-se, embora tenha sido oficializada como Dia Internacional da Mulher, apenas em 1921.
Somente mais de 20 anos depois, em
1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o primeiro acordo
internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres. Nos
anos 1960, o movimento feminista ganhou corpo, em 1975 comemorou-se oficialmente
o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o "8 de março" foi
reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas.
"O 8 de março deve ser visto como momento de mobilização para a conquista de direitos e para discutir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas pelas mulheres, impedindo que retrocessos ameacem o que já foi alcançado em diversos países", explica a professora Maria Célia Orlato Selem, mestre em Estudos Feministas pela Universidade de Brasília e doutoranda em História Cultural pela Universidade de Campinas (Unicamp).
"O 8 de março deve ser visto como momento de mobilização para a conquista de direitos e para discutir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas pelas mulheres, impedindo que retrocessos ameacem o que já foi alcançado em diversos países", explica a professora Maria Célia Orlato Selem, mestre em Estudos Feministas pela Universidade de Brasília e doutoranda em História Cultural pela Universidade de Campinas (Unicamp).
No Brasil, as movimentações em prol dos
direitos da mulher surgiram em meio aos grupos anarquistas do início do século
20, que buscavam, assim como nos demais países, melhores condições de trabalho
e qualidade de vida. A luta feminina ganhou força com o movimento das
sufragistas, nas décadas de 1920 e 30, que conseguiram o direito ao voto em
1932, na Constituição promulgada por Getúlio Vargas. A partir dos anos 1970
emergiram no país organizações que passaram a incluir na pauta das discussões a
igualdade entre os gêneros, a sexualidade e a saúde da mulher. Em 1982, o
feminismo passou a manter um diálogo importante com o Estado, com a criação do
Conselho Estadual da Condição Feminina em São Paulo, e em 1985, com o
aparecimento da primeira Delegacia Especializada da Mulher.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020
O papel dos jogos digitais no aprendizado
Especialistas analisam os prós e contras desta tecnologia em sala de aula
Parece consenso dizer que criança gosta de brincar, jogar, fantasiar... Mas será que isso se dá apenas pelo prazer e diversão despertados? Não. Há na criança uma necessidade de brincar, jogar e fantasiar - é daí que a imaginação e o ato criador derivam. Mas a realidade por ela vivida não alimenta sua imaginação e seu ato criador?
Sim, mas não é fonte única, pois as crianças, nas brincadeiras, não somente repetem seu cotidiano, como também podem reinventá-lo de acordo com seus anseios. Brincando e jogando, crianças podem dar significação às suas experiências, recriar o mundo, ser criador e criatura; percebem mais concretamente a dimensão da diversidade humana, de suas diferentes redes de pertencimento e dos diversos papéis de cada um na história - alargando a fronteira entre fantasia e realidade, e exercitando valores sociais.
Mas isso se aplica também aos jogos digitais? Jogos digitais são brincadeiras com regras que têm condição de vitória e de derrota; peças (geralmente os personagens/avatares); tabuleiro/arena (no caso, o cenário); objetivo; regras (às vezes são imperceptíveis); e obstáculos. Hoje, a infância contemporânea está povoada de meninos e meninas nativo(a)s digitais. Portanto, é também nestas e por meios destas tantas atividades lúdico-tecnológicas que as crianças podem experimentar outras maneiras de reinventar o mundo real.
O que dizer de jogos educativos? Trazer objetivos didáticos não é contraditório ao aspecto de espontaneidade e prazer do jogo? Há muitas iniciativas alicerçadas na díade educação e tecnologia intituladas "jogos educativos" ou "pedagógicos", mas o que se observa é que a maioria destas é pautada em modelos tradicionais de memorização e repetição, apresentados através de testes, aulas expositivas ou exercícios descontextualizados - e ainda assim se autodenominando jogo.
Na realidade, camuflam propostas escolarizantes, enciclopédicas, desconfigurando o caráter prazeroso e espontâneo inicialmente prometido. Cabe, então, esclarecer: nem tudo que é digital e interativo é jogo! Além disso, observa-se que a pressa, a atividade de destreza e a competitividade são os aspectos normalmente mais solicitados - o que colocaria em cheque a dimensão educativa destes pseudo-jogos...
Empresas que queiram entrar, crescer e se fixar neste mercado que parece estar sempre em ascensão são constantemente desafiadas a buscar oferecer experiências lúdicas que, ao mesmo tempo, promovam aprendizagens com significação para as crianças. O ponto nevrálgico que se coloca é: como abranger conceitos das diferentes áreas de conhecimento sem abrir mão do desenvolvimento da imaginação, da capacidade criadora, análise crítica e colaboração? Afinal, estes são aspectos fortemente presentes em jogos (e bem distantes de tantos dos chamados jogos educativos do mercado...).
Outro aspecto bastante interessante de ser problematizado diz da possibilidade de provocar, nas crianças, o exercício de parar, olhar, pensar... E só depois agir. Isso não é parte de seu cotidiano, menos ainda dos games. Propor jogos nesta linha seria romper com o estabelecido - aliás, mesmo no campo educacional, enfrentar mistérios, favorecer a imaginação, a criatividade e a narrativa são também, muitas vezes, romper com o estabelecido!
Acreditamos que diante de jogos digitais desafiadores, contextualizados, interdisciplinares, dinâmicos, sempre em diálogo com múltiplos contextos históricos, sociais e culturais, que agem como mediadores da relação da criança com o conhecimento, o uso da tecnologia pode aumentar a motivação e o interesse de crianças, favorecendo a percepção de que aprender seja gostoso, lúdico, e estimule a criatividade. Deste modo, os estudantes podem processar informações, analisar opções, tomar decisões e resolver situações-problema de forma cooperativa e significativa. Neste caso... Respondemos ao título: sim, os jogos digitais podem ser uma alternativa à aprendizagem!
Confira os jogos disponíveis no blog e o link na lateral direita!
Fontes:
Maria Isabel Leite
Doutora em Educação (UNICAMP), com Pós-Doutorado em Arte-Educação (Roehampton University). Diretora do Núcleo Pedagógico da Xmile Learning.
Juliana Uggioni
Doutora em Educação (UNESA).
Pesquisadora do Núcleo Pedagógico da Xmile Learning.
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020
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