A coordenação foi da professora de
Geografia, Regiane Penkal.''Para valorizar os elementos que constituem as
favelas, sugeri que os alunos confeccionassem maquetes, procurando mostrar para
a comunidade estudantil, detalhes do dia a dia na favela, suas vielas,ruas,construções
e ambientes que encontram-se muitas vezes com formação irregular e sem
planejamento algum. Essas comunidades estão inseridas nos centros das grandes
cidades brasileiras ou em áreas urbanas mais afastadas'', conta a professora.
Outro problema abordado nas
maquetes, explica a professora, foram as famílias que vivem em áreas de risco
de deslizamentos e erosão, bem como a falta de saneamento básico, água tratada
entre outros problemas recorrentes em muitas cidades. Para a realização dos
trabalhos, os alunos selecionaram materiais recicláveis em casa e representaram
de forma criativa e adequando aspectos do cotidiano, sempre enfatizando a
cultura e a história de superação e de sobrevivência.
Para fundamentar o trabalho os
alunos realizaram pesquisas de imagens fotográficas e análises de imagens
reais, tendo sempre como objetivo principal destacar a importância e o valor,
pois essa população infelizmente acaba sendo marginalizada. ''O foco foi
ressaltar a riqueza desse ambiente urbano, muitas vezes esquecido pelo poder
público. Essas comunidades felizmente representam uma parte importante da
sociedade brasileira e não tem como esconder os seus problemas, acertos e
erros''. Ao final dos trabalhos foi montada uma exposição ficando aberta a
visitação no período matutino e vespertino.
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