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LBI – Lei Brasileira de Inclusão no capítulo IV art. 27 trata que “A educação
constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional
inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a
alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades
físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características,
interesses e necessidades de aprendizagem”.
Nesta semana a EMEB Prefeito
Henrique Liebl realizou atividades referente à Semana da Pessoa com Deficiência
Intelectual e Múltipla, nas aulas com a professora Andréia Veiga de Educação
Física e a professora Edenize de Fátima Prestes do Atendimento Educacional
Especializado.
As atividades tiveram como objetivo
sensibilizar os alunos para os direitos de igualdade, cidadania, convivência,
valorização das diferenças, inclusão social. Com
atividades que simulavam algumas deficiências, os alunos praticaram atividades
físicas, sentindo em si mesmos as dificuldades em realizar os exercícios que
uma pessoa com deficiência sentiria. Após realizadas, os alunos foram
convidados a refletirem sobre como acolher e ajudar o colega com deficiência,
sobre as qualidades e competências que este aluno tem, das coisas que ele sabe,
do que gosta, e que para isso é preciso uma aprendizagem cooperativa, pois a
sala de aula deve ser um espaço coletivo. Para que este princípio inclusivo se
concretize, é preciso a colaboração e sensibilização de todos. Concluída a
explanação, na turma do 9º ano 2 cada aluno registrou o que aprendeu com a
aula:
SABRINA
CARDOSO: “Tudo isso um aprendizado não só pra mim, mas para a sala toda...”
“...eu achei esta aula incrível.”
TACIANE
DIAS: “Eu me senti (na brincadeira de deficiente visual) muito dependente das
pessoas...” “... tive que escutar a voz da professora...” “...achei muito legal
esta brincadeira, porque pudemos ver, sentir o que uma pessoa especial
passa...”...” devemos ter amor e carinho no coração e pensar mais nas pessoas.”
ARILDO
INÁCIO JÚNIOR: “Eu aprendi nesta atividade realizada é que nós devemos
ajudar...” “...eu não entendia o problema do nosso amigo, mas hoje eu
compreendo...”
MATEUS
FERNANDES: “Essa experiência me trouxe até uma conclusão...” “... por mais que
essa pessoa não possa fazer toda atividade física, por dentro ela tem muita
vontade de fazer”.
JACKSON
BRAZ: “Bem eu senti uma dificuldade enorme, primeiro de ficar sem uma mão
e depois, amarrar os dois pés. Reparei
que ser uma pessoa especial não é fácil (os outros vão fazer pra mim) mas
ficar sem falar e ouvir é difícil demais”.
GEOVANA
NAGEL: “Foi difícil mas não impossível de realizar...” “...muitas vezes
julgamos as pessoas com algum problema.”
LUCAS
DELFES: "É muita dificuldade para se movimentar...” “... Aprendi que deve se
valorizar a vida”.
STEFANY
TAINÁ TEODORO: “Uma coisa é olhar, outra é você poder entender realmente como
é. Quem vê essa pessoa que conhecemos com deficiência, não sabe como é difícil
para ele. Outra coisa é você passar pelo que ele passa, para daí compreender.
Mais do que nunca hoje ele tem todo o meu respeito...” “... que ele possa ter
sempre essa capacidade de estar sempre sorrindo”.
NICOLY:
“Me senti muito debilitada por ter que depender de várias pessoas para
conseguir me movimentar, agoniada por não conseguir ver ao meu redor...”
“Aprendi que devemos ajudar quem tem dificuldades.”
ÉRICA
STOEBERL: “Aprendi que devemos respeitar uns aos outros, independentemente das
dificuldades que tem, pois ninguém, além deles, sabe como é estar assim, por
isso devemos sempre nos colocar no lugar do outro.”
DENILSON
SANTOS: “Uma dificuldade para andar, como se tivesse uma deficiência física,
fizemos na atividade.”
EDSON
LUÍS: “É muito ruim andar assim...” “... por isso ele diz que dói...” "Eu
aprendi que tudo o que a gente quer, tem que correr atrás.”
KAMILA
TREML: “Na atividade eu me senti sozinha e agoniada...” “...nunca imaginei
passar por isso”. “...não pode passar por uma pessoa com deficiência e fazer de
conta que nem viu.”
JACKSON
LUIZ FERREIRA: “... caí umas 4 vezes,
mas é uma experiência legal para ver como nosso amigo sofre...” “Aprendi que
tenho que respeitar também os especiais assim como todo mundo.”
ANDRIELE
CAMILE CARNEIRO: “Achei super diferente, nunca esperava passar por uma situação assim, é difícil estar vendada
sem saber onde está, sem a ajuda de alguém”... “... agora sei porque as pessoas
deficientes precisam de coisas diferentes.”
KENELY
TEODORO: “Esta experiência foi boa, fez a gente pensar nas pessoas que tem
dificuldades...” “...tive que pedir ajuda às minhas colegas para amarrar o
cabelo. E entendi que é porque as pessoas especiais precisam de ajuda.”
VIVIANE:
“Que tudo o que vivemos hoje, precisamos uns dos outros, de uma pessoa amiga
que possa nos ajudar nos momentos difíceis da vida.”
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