segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Semana da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla

             A LBI – Lei Brasileira de Inclusão no capítulo IV art. 27 trata que “A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem”.
            Nesta semana a EMEB Prefeito Henrique Liebl realizou atividades referente à Semana da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, nas aulas com a professora Andréia Veiga de Educação Física e a professora Edenize de Fátima Prestes do Atendimento Educacional Especializado.
            As atividades tiveram como objetivo sensibilizar os alunos para os direitos de igualdade, cidadania, convivência, valorização das diferenças, inclusão social. Com atividades que simulavam algumas deficiências, os alunos praticaram atividades físicas, sentindo em si mesmos as dificuldades em realizar os exercícios que uma pessoa com deficiência sentiria. Após realizadas, os alunos foram convidados a refletirem sobre como acolher e ajudar o colega com deficiência, sobre as qualidades e competências que este aluno tem, das coisas que ele sabe, do que gosta, e que para isso é preciso uma aprendizagem cooperativa, pois a sala de aula deve ser um espaço coletivo. Para que este princípio inclusivo se concretize, é preciso a colaboração e sensibilização de todos. Concluída a explanação, na turma do 9º ano 2 cada aluno registrou o que aprendeu com a aula:

SABRINA CARDOSO: “Tudo isso um aprendizado não só pra mim, mas para a sala toda...” “...eu achei esta aula incrível.”

TACIANE DIAS: “Eu me senti (na brincadeira de deficiente visual) muito dependente das pessoas...” “... tive que escutar a voz da professora...” “...achei muito legal esta brincadeira, porque pudemos ver, sentir o que uma pessoa especial passa...”...” devemos ter amor e carinho no coração e pensar mais nas pessoas.”

ARILDO INÁCIO JÚNIOR: “Eu aprendi nesta atividade realizada é que nós devemos ajudar...” “...eu não entendia o problema do nosso amigo, mas hoje eu compreendo...”

MATEUS FERNANDES: “Essa experiência me trouxe até uma conclusão...” “... por mais que essa pessoa não possa fazer toda atividade física, por dentro ela tem muita vontade de fazer”.

JACKSON BRAZ: “Bem eu senti uma dificuldade enorme, primeiro de ficar sem uma mão e  depois, amarrar os dois pés. Reparei que ser uma pessoa especial não é fácil (os outros vão fazer pra mim) mas ficar sem falar e ouvir é difícil demais”.

GEOVANA NAGEL: “Foi difícil mas não impossível de realizar...” “...muitas vezes julgamos as pessoas com algum problema.”

LUCAS DELFES: "É muita dificuldade para se movimentar...” “... Aprendi que deve se valorizar a vida”.

STEFANY TAINÁ TEODORO: “Uma coisa é olhar, outra é você poder entender realmente como é. Quem vê essa pessoa que conhecemos com deficiência, não sabe como é difícil para ele. Outra coisa é você passar pelo que ele passa, para daí compreender. Mais do que nunca hoje ele tem todo o meu respeito...” “... que ele possa ter sempre essa capacidade de estar sempre sorrindo”.

NICOLY: “Me senti muito debilitada por ter que depender de várias pessoas para conseguir me movimentar, agoniada por não conseguir ver ao meu redor...” “Aprendi que devemos ajudar quem tem dificuldades.”

ÉRICA STOEBERL: “Aprendi que devemos respeitar uns aos outros, independentemente das dificuldades que tem, pois ninguém, além deles, sabe como é estar assim, por isso devemos sempre nos colocar no lugar do outro.”

DENILSON SANTOS: “Uma dificuldade para andar, como se tivesse uma deficiência física, fizemos na atividade.”

EDSON LUÍS: “É muito ruim andar assim...” “... por isso ele diz que dói...” "Eu aprendi que tudo o que a gente quer, tem que correr atrás.”


KAMILA TREML: “Na atividade eu me senti sozinha e agoniada...” “...nunca imaginei passar por isso”. “...não pode passar por uma pessoa com deficiência e fazer de conta que nem viu.”
        
JACKSON LUIZ FERREIRA:  “... caí umas 4 vezes, mas é uma experiência legal para ver como nosso amigo sofre...” “Aprendi que tenho que respeitar também os especiais assim como todo mundo.”


ANDRIELE CAMILE CARNEIRO: “Achei super diferente, nunca esperava passar por uma situação assim, é difícil estar vendada sem saber onde está, sem a ajuda de alguém”... “... agora sei porque as pessoas deficientes precisam de coisas diferentes.”

KENELY TEODORO: “Esta experiência foi boa, fez a gente pensar nas pessoas que tem dificuldades...” “...tive que pedir ajuda às minhas colegas para amarrar o cabelo. E entendi que é porque as pessoas especiais precisam de ajuda.”

VIVIANE: “Que tudo o que vivemos hoje, precisamos uns dos outros, de uma pessoa amiga que possa nos ajudar nos momentos difíceis da vida.”

SCHAUANE KELLY: “...na atividade eu caí no chão e precisei da ajuda da Kamila e do professor Amilton para levantar...” “...senti agonia, desespero, falta de equilíbrio e na mente fiquei triste por não conseguir fazer o que os outros faziam. Aprendi que não é fácil, que com tantas dificuldades muitos se sentem isolados.” “Devemos respeito, carinho...” “...pois somos todos iguais, cada um tem o seu problema, ninguém é perfeito.”









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